
A Jus esverdeada
Publicação em 13.12.21Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

Aqui a cor é vermelha e não estou indicando mais uma possibilidade no modismo que tomou conta do marketing do Internacional, ou seja, de que a próxima camiseta colorada - a caça níquel - será verde.
Recentemente eu estava em um restaurante e um jovem ostentava uma camisa que parecia ser a do Flamengo. Mais atento percebi o distintivo estampado, o símbolo do Internacional. Só para lembrar as normas internas do nosso clube definem com todas as letras os nossos símbolos e as nossas cores.
Bem, mas por que esverdear na coluna?
Simples, muitos não têm ideia do que é fazer futebol no interior, mesmo em uma cidade pujante como Caxias do Sul.
O coirmão caiu – crônica de uma morte anunciada – pois fincou pé na parte inferior da tabela e parece ter gostado. Como se diz: é hora de lamber as feridas e tentar dar a volta.
Já o Internacional protagonizou um fiasco, deixando de figurar inclusive entre os que disputarão a Libertadores ou a pré. A sua pontuação o afastou por um detalhe da zona de rebaixamento.
Uma diretoria errática, dirigentes falastrões e uma sucessão de farolices. Tentam explicar, mas tudo não passa de paroles, paroles, paroles...
A torcida sabe quando a coisa anda mal ao perceber que alguns dirigentes simplesmente desapareceram. Com certeza não querem colar as imagens pessoais ao planejamento pífio e as mentiras da campanha eleitoral.
O Juventude fez o seu papel, manteve-se na Série A, vencendo a partida que tinha que vencer. Não desapontou pois os seus dirigentes não prometeram um passo maior do que as suas pernas.
Parabéns à torcida do Juventude, o meu reconhecimento aos seus dirigentes e saudação aos atletas que, ao contrário de muitos da dupla que percebem salários milionários, honraram seus contratos e aqueles que os aplaudem.
SALUTE PAPADA!