
À espera de um milagre: o que é pior? A direção ou o chapabranquismo?
Publicação em 06.12.21Morgana Schuh/Grêmio FBPA

Bom, parece que o Grêmio ainda tem um fio de esperança. O Juventude não pontuou. Que feio estar nessa situação. Milhões de reais torrados em vão. Calça de veludo e bunda de fora.
Contratações irresponsáveis, inúteis e jogadores desinteressados em campo. Uma vergonha.
Disse Denis Abraão (que foi abandonado pelos demais diretores tanto na Bahia como em São Paulo): “Demos tudo para eles; avião fretado, melhor hotel e todo o carinho – e entrando em campo contra o Bahia, mostram leniência”. Tão feio quanto o papel dos jogadores é o dos diretores que abandonam Denis ao relento. Putz.
Mas isso tudo tem antecedentes. Os chapabranquistas – muitos deles, na verdade, a expressiva maioria, sistemistas – proporcionaram esse estado de coisa. Ajudaram a construir o fracasso. A fenomenologia do fracasso.
São muitos os chapabranquistas. Mais ou menos como no diálogo entre Zorro e Tonto acerca dos índios que cavalgavam, ruidosamente, na direção deles.
Zorro pergunta: “E o que me diz dos índios que vem aí?”
Ao que Tonto responde: “São muitos”.
Isso. São muitos! Muitíssimos.
Nós, os críticos, que avisavam que o fracasso seria inevitável (isso há dois anos), éramos chamados de pecadores, maus gremistas e secadores. Sim, tudo em nome do Deus Renato – o cara da estátua.
Deu nisso. Sim, cara pálida. São muitos.
À espera de um milagre.
PS – Na maior m..., consta que o Grêmio não ofereceu prêmio algum para o Fortaleza ganhar do Cuiabá. Nem nisso o Grêmio se mostra efetivo e profissional. Em outras palavras: o réu não se ajuda.