Não foi o assessor...foi o juiz mesmo!
Magistratura | Publicação em 19.03.18Curioso despacho em uma ação em que – em causa própria – um advogado litiga, na comarca de Tupanciretã (RS), contra o Instituto de Previdência do Estado.
A folhas tantas, o juiz da causa, Marco Luciano Wächter, três anos e meio de carreira na magistratura gaúcha (posse em 18.09.14), escreve assim:
“Trata-se de embargos em que o Dr. Oscar Siqueira Alvares fala muito, mas não diz nada. Simplesmente, e em resumo, não ´curtiu´ que este magistrado utilizou o verbo ´tachar´ na decisão dos embargos de declaração em que acolhi seu pedido. Disse que possivelmente a decisão tenha sido da lavra de um assessor e não do magistrado. Ledo engano, a redação é minha. E uso o verbo ´tachar´ em todas as minhas decisões de embargos de declaração e vou continuar usando. Não vejo nenhum problema no uso do verbo”.
O arremate verborrágico do despacho do juiz é simplório: “Não curtiu? Paciência! A vida segue”.
O Diário de Justiça Eletrônico do TJRS também publicou a pérola. A vida segue. (Proc. nº 1.16.0001413-6).
Um amigo mais experiente me disse certa feita: "Cuida para que não precises do Judiciário para resolver teus problemas". Cada vez mais válido o conselho...